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O turismo acessível é aquele responsável por proporcionar maior autonomia e inclusão para pessoas com deficiência, seja ela física, intelectual, auditiva ou visual.

Sendo assim, esse conceito abrange alguns conjuntos de medidas para ajudar os turistas que necessitam desse apoio.

Além disso, o foco é atender outras pessoas, além das com deficiência, a exemplo de idosas (lembrando que a população mundial vem envelhecendo mais), gestantes, famílias com crianças pequenas, pessoas com mobilidade reduzida temporária e obesas.

Assim, percebemos que a importância da acessibilidade vai muito além do óbvio…

 Siga no artigo para entender melhor. Vou explicar! 

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Pessoas com deficiência no Brasil: o que dizem os números

É possível afirmar, de acordo com o último censo, realizado em 2010, que cerca de 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.

Assim, quando colocamos isso sob uma perspectiva quantitativa, veremos que são mais de  45 milhões de pessoas vivendo com algum tipo de deficiência, ou seja, um número consideravelmente grande.

Além disso, muito se ouve falar acerca da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, mas muitas vezes as discussões e soluções não passam desse tema, se tornando restritas. Uma pessoa com deficiência não quer apenas trabalhar. Ela quer e tem o direito de conhecer outros lugares do mundo ou mesmo algo mais simples como conseguir subir em uma calçada sem precisar da ajuda.

Os números apontam que a deficiência visual (considerando a cegueira e outros problemas nos olhos, como visão baixa) está presente em 18,6% da população do Brasil, sendo seguida pela deficiência física, auditiva e, por fim, a intelectual.

Diante dos expressivos números a respeito das pessoas com deficiência no Brasil, tem-se que o lazer e o turismo, com vista para pessoas com deficiência, possuem uma enorme lacuna que, apesar dos avanços ao longo dos anos, ainda não foi preenchida. 

Faltam informações na internet para que os que necessitam de pontos de acessibilidade consigam se integrar ao meio e terem momentos de diversão, bem como capacitação dos profissionais que prestam atendimento ao público com deficiência e/ou mobilidade reduzida (pessoas com obesidade, Idosas, gestantes, pais com crianças pequenas, etc, que também precisam de acessibilidade).

O conceito de Desenho Universal

Nesse contexto, um conceito importante a ser entendido é o de Desenho Universal. Ele está diretamente ligado à concepção de produtos, ambientes, programas e serviços que sejam facilitadores de acesso, independente de quem irá usar esses espaços. Sob essa ótica, é possível ir mais além na definição e afirmar que o Desenho Universal visa que todas as pessoas consigam acessar determinado local sem a necessidade de uma adaptação ou projeto específico.

Esse modelo parte dos seguintes pressupostos:

  • da equiparação das possibilidades de uso;
  • da flexibilidade de uso;
  • do uso simples e intuitivo;
  • da captação de informação;
  • da tolerância ao erro, do mínimo esforço físico;
  • do dimensionamento dos espaços para acesso;
  • do uso e interação de todos os usuários.

Além disso, é possível ficar bastante impressionado com a questão de, segundo sua definição, o Desenho Universal propor que o ambiente não possua uma adaptação especial, mas sim um desenvolvimento previamente pensado para todas as pessoas, o que inclui aquelas que vivem com deficiência.

União entre Desenho Universal e o conceito de acessibilidade

O que há de comum entre esses dois termos são os conceitos e objetivos, pois ambos se referem a:

  1. Autonomia, que permite que todos tenham liberdade para realizar ações sem o auxílio de um terceiro;
  2. Conforto, visando o baixo esforço físico para realizar determinada ação;
  3. Segurança, para que os riscos sejam minimizados e a experiência valorizada por completo.

Diante disso, é válido repensar sobre a acessibilidade, pois ela vai muito além de viabilizar a locomoção de pessoas que utilizam cadeira de rodas. Ela possui uma relação direta com obesos, gestantes, crianças menores de 5 anos, pessoas com limitações físicas permanentes ou temporárias e os idosos. 

Portanto, unindo o conceito de Desenho Universal com as propostas que envolvem a acessibilidade é possível que sejam criados espaços apropriados para todos, incluindo aqueles que possuem edificações com tombamento histórico.

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Desafios do turismo acessível no Brasil

Visto que alguns lugares ainda não estão substancialmente preparados para receber pessoas com deficiência ou necessidades especiais (idosos, gestantes, etc) , muitos desafios ainda são enfrentados. Dentre eles estão:

  • Falta de estudo acerca do perfil do turista;
  • Informação quase inexistente sobre a acessibilidade dos principais pontos de visitação, empreendimentos e serviços turísticos, como as edificações com tombamento histórico, por exemplo;
  • Baixo nível de investimento em acessibilidade em determinados empreendimentos;
  • Baixa qualificação de funcionários acerca das necessidades específicas das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
  • Infraestrutura oferecida com baixa qualidade ou inadequada;
  • Poucos destinos com acessibilidade;
  • Baixo número de pessoas com deficiência trabalhando no mercado do turismo.

Ao colocar as cartas na mesa, é possível perceber o quão difícil se torna o nosso acesso nas opções de lazer e diversão, sendo que, sob a perspectiva da Constituição, todos deveríamos ter direitos iguais.

Para saber mais sobre a importância da acessibilidade e minhas experiências por esse mundo afora, incluindo lugares com tombamento histórico, acesse:  http://bit.ly/Evento_MulheresViajantes. E caso vá viajar para conhecer algum destino com lugares tombados e precise de seguro viagem ou chip internacional para celular basta clicar aqui e aqui

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