Estar em contato com a natureza é uma das minhas atividades preferidas, e conhecer a Maple Leaf Ecovillage Brasil foi uma experiência incrível.
Portanto, para lhe inspirar a visitar o local, criei esse conteúdo com todos os detalhes sobre o passeio para que você possa vivenciar um pouco da experiência.
Vamos lá?
Maple Leaf Ecovillage Brasil – O que é?
A Maple Leaf Ecovillage é uma reserva ecológica localizada na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.
De maneira geral, o lugar oferece diversas atividades, como:
- Trilhas de aventura;
- O EcoPark da família;
- Cachoeiras;
- Camping;
- Vivência Inglesa.
Fui convidada por Connie Kohut, a proprietária da ecovila para conhecer a reserva e também para ser consultora nas melhorias da acessibilidade no local.
Por isso, resolvi incluir mais informações para que você conheça mais da proposta e também da acessibilidade na Maple Leaf Ecovillage Brasil.
Onde fica a Maple Leaf Ecovillage Brasil?
Em relação à localização, o Maple Leaf não podia ser melhor. Eles são uma reserva florestal dentro da Mata Atlântica, vizinhos do Parque Nacional de Itatiaia, em Engenheiro Passos.
A Maple Leaf fica em Resende, como já falei, a quase 200 km de distância do Rio de Janeiro.
Se você estiver na cidade do Rio, o trajeto precisa ser feito pela Rodovia Presidente Dutra e depois pela BR-116.
Normalmente, a viagem dura cerca de 3 horas com trânsito normal.
Caso queira ir de ônibus, a Viação Cidade do Aço também faz esse trajeto. O preço da passagem convencional fica em torno de R$ 41 e no executivo R$ 56.
Entretanto, se você precisar voar até São Paulo ou Rio de Janeiro, clique aqui para comprar passagens nacionais e internacionais com desconto.
Como funciona a Maple Leaf Ecovillage Brasil?
A Maple Leaf é uma reserva floresta incrível, com muito verde para inspirar dias de conexão e conhecimento.
Lá eles trabalham com o ecoturismo de forma autêntica, além de ter trilhas, cachoeiras e aprendizado.
Assim, a ideia do parque é ser Ecopark e Ecovillage, recebendo pessoas do mundo inteiro.
Há vários programas que acontecem no Maple Leaf, como o de imersão cultural, mas um dos mais interessantes é a Vivência Inglesa, onde os participantes podem aprender e praticar inglês não em uma sala de aula, mas no meio da Mata Atlântica!
Eu tive a oportunidade de conhecer a vivência quando estive lá, e é bem interessante a forma com a qual ela funciona.
Participei de um dos grupos que estava estudando inglês e tive a oportunidade de compartilhar com eles ótimos momentos.
Na Vivência Inglesa, além dos estudos de forma descontraída e dinâmica, há a interação com outros participantes e com os instrutores, ao mesmo tempo, em que se pode explorar e relaxar na reserva, treinando o idioma de uma forma super prática e inspiradora (e com o senso de comunidade).
Ah! Uma informação fundamental é que a ecovila funciona a base da agricultura sustentável e oferece programas nessa área e também em reflorestamento. Incrível!
Além disso, nada melhor que tirar uns dias para relaxar em meio a natureza, tomar banho de cachoeira e ainda aprender muito!
Acessibilidade durante todo o passeio, como foi?
Como mencionei antes, fui a convite da Connie, que morou por anos no Canadá e aprendeu mais sobre a cultura inclusiva do país.
O Canadá é um dos países com melhor acessibilidade no mundo, e uma das mensagens mais interessantes é que quase não há coisas específicas para cadeirantes, por exemplo, a grande maioria das entradas são comuns e adaptadas, assim como os banheiros.
No Canadá, planejamento em acessibilidade é prioridade total desde a década de 60, e todos esses anos de investimento é bem visível no país, que possui uma infraestrutura mais planejada e preparada (não só adaptada).
Trazendo a experiência do Canadá, a Maple Leaf Ecovillage tem buscado adaptar o local e deixá-lo o mais acessível possível para incluir todos que visitam a reserva.
Na reserva, há uma piscina natural (com água de cachoeira) que foi adaptada com rampa, e também a sauna com banheiro acessível e cadeira de banho. Maravilhoso, não é?! Nessa área de lazer é possível aproveitar bastante e curtir o dia inteiro!
Há também o projeto de se criar pelo menos uma trilha acessível, dentre as disponíveis no local.
Embora existam obstáculos, a empatia e consciência dos proprietários de empreendimentos sobre a importância da acessibilidade (que além de ser lei, é bom para todo mundo), é de suma relevância no processo de inclusão das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Percepção sobre a acessibilidade e a experiência no local
Fui fazer a visita aberta para contribuir como usuária de uma cadeira de rodas e consultora em inclusão. Estava disposta a contribuir com minhas percepções e, em contrapartida, a proprietária também estava aberta a essa troca.
Foi 2 dias inesquecíveis, com muito contato com a natureza, comida saudável (com maioria dos ingredientes cultivados no próprio local) e muita troca!
O local ainda não está 100% acessível, mas a intenção da proprietária é que se consiga adequar o mais breve possível, para receber o máximo de pessoas que queiram ter contato com a natureza e praticar o inglês, sem precisar sair do país.
E é por isso que digo que para mim, participar da Vivência Inglesa foi a realização de um sonho, já que sempre quis fazer intercâmbio e acabava protelando por conta das minhas limitações.
Por isso, recomendo a Vivência para todo mundo que queira ter uma verdadeira imersão no idioma inglês de uma forma super inspiradora e fora da caixinha.
Fora a questão da acessibilidade estrutural, me senti extremamente incluída pela forma com que fomos recepcionadas, eu e minha família.
Esse passeio, com certeza, ficará gravado em minha memória por tanta energia positiva e carinho. Por mais pensamentos, atitudes e abertura como da proprietária da Maple Leaf!
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Caso você seja um proprietário de empreendimento e tenha interesse em me receber (Suelén Almeída) para fazer esse tipo de registro e feedback sobre a acessibilidade do lugar, entre em contato através do e-mail suaalmcosta@gmail.com
E para saber mais sobre a importância da acessibilidade e minhas experiências em viagens assista à palestra onde conto mais sobre minhas experiências como cadeirante viajante.